07 março 2014

Forever 21 no Brasil?

Agora, é oficial. A primeira loja da Forever 21 no Brasil será aberta no dia 15 de março e chega para acirrar uma briga de gigantes, em que H&M, Zara, Top Shop e Gap estão no ringue. Lá fora, elas são delírio de consumo. Com preços baixos, produtos de qualidade e a dose necessária de moda para despertar o desejo de compra, essas marcas dominam o cenário do fast fashion. De todas, apenas a H&M ainda não bateu o martelo sobre a data de sua vinda ao Brasil, mas o desembarque é dado como certo. As demais estão por aqui, de olho em um cliente ávido por comprar roupa boa a preço decente. 
Em entrevista à Vogue,  Kristen Strickle, Global PR & Social Media Marketing Manager da Forever 21, declarou que a "as brasileiras representam uma grande parcela das consumidoras nas lojas norte-americanas". "Estamos muito animados para a inauguração. Sentimos que esta era a hora de levar a marca para o País", disse. A loja terá dos andares, ocupados por roupas da linha casual e Faith 21 (para público na faixa entre 25 e 45 anos), mais acessórios, sapatos, lingeries. Na loja carioca, que deve abrir no dia dia 22/3, no Village Mall, haverá também artigos masculinos.

Espalhadas pelas araras dos dois andares da store paulistana, espere por roupas da linha casual e Faith 21 (destinada para um público mais velho, entre 25 e 45 anos), além de lingeries, acessórios e sapatos; no Rio, a loja também receberá a linha masculina. E os preços? "Não queríamos abrir as lojas antes de ter a certeza de que os preços em reais fossem quase equivalentes aos valores em dólares das peças vendidas nos Estados Unidos", ressaltou. Assim sendo, as etiquetas terão valores super convidativos: de R$ 8,90 (por um brinco) a R$ 122,90 (um vestido longo ou blazer masculino), declarou Kristen para a Vogue.

De fato, quem espera produtinhos de 3 dólares dá com o nariz na porta. O tal custo Brasil – impostos, encargos trabalhistas e burocracia – emperram essas máquinas de consumo rápido de moda. Nenhuma delas consegue manter os preços nos mesmos patamares em que trabalham fora do País. A Zara teve até de mudar seu modelo de gestão para se adaptar ao mercado nacional. A Gap chega reduzindo as margens de lucro e, ainda assim, os preços ficam de 30% a 40% maiores do que os cobrados nos Estados Unidos. A Forever 21 certamente não vai fugir dessa equação. Resultado: por aqui, abocanham um mercado que não é o popular a que estão habituadas. E batem de frente não apenas com as fast fashion já estabelecidas, como também com etiquetas blockbusters.

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Layout feito por Fernanda Calheiros